Copa do Mundo Feminina: história, como funciona e próximos jogos

Copa do Mundo Feminina: história, como funciona e próximos jogos

A Copa do Mundo Feminina terá a sua nona edição em 2023. Com mais de 30 anos de história, a competição internacional contará com o maior número de países entrando em campo neste ano, quando 32 seleções disputam a taça.  

Neste artigo, você vai ver quando começa a próxima Copa do Mundo Feminina e onde ocorre o evento. Também contamos a história do Mundial Feminino e explicamos quais as seleções que já venceram o torneio. Saiba ainda como foi a participação do Brasil nas competições e os jogos que a seleção feminina brasileira deve enfrentar em 2023. Confira!

Como surgiu a Copa do Mundo Feminina?

A história dos torneios internacionais de futebol feminino começou em 1970, quando a Federação Internacional de Futebol Feminino — Federazione Internazionale Europea Football Femminile (FIEFF), em italiano  — organizou o primeiro campeonato com patamar internacional.

Essa competição ficou conhecida como a primeira copa do mundo extraoficial, a Coppa del Mondo, e foi realizada na Itália. Na ocasião, o evento foi patrocinado pela empresa de bebidas Martini & Rossi. A segunda edição desse torneio ocorreu no México, em 1971.

Anos depois, a Fundação Internacional de Futebol (Fifa) realizou a primeira versão oficial da Copa do Mundo Feminina. A estreia do Mundial Feminino foi em 1991, quando 12 times entraram em campo. Assim como acontece com o torneio masculino, o campeonato feminino também ocorre a cada quatro anos.

Quais países já foram sede da Copa do Mundo Feminina?

A primeira edição da Copa do Mundo Feminina ocorreu na China. As partidas contavam com uma duração reduzida. Em lugar dos 90 minutos, eram 80 minutos, por que, na época, acreditavam que as mulheres iriam se desgastar em uma partida mais longa. A partir da segunda edição, realizada na Suécia, em 1995, os jogos passaram a durar 90 minutos. 

Em 1999, os Estados Unidos foram sede da competição. O número de seleções subiu para 16 naquele ano. Além disso, a competição ajudou a aumentar o interesse do público por jogos femininos no país, o que levou cerca de 37 mil espectadores aos jogos femininos. A partida final ainda contou com 90 mil pessoas assistindo ao jogo. 

A Copa Feminina aconteceu novamente nos Estados Unidos no ano de 2003. A China seria a anfitriã da quarta edição do torneio, mas isso não foi possível porque o país registrou uma epidemia de síndrome respiratória aguda grave (SARS).

Porém, na competição seguinte, em 2007, a China voltou a ser sede da competição. O torneio que ocorreu depois, em 2011, ocorreu na Alemanha. Já o Canadá foi sede da Copa Feminina em 2015, quando o número de países representados aumentou para 24.

A França sediou a oitava edição do torneio internacional, em 2019. A competição alcançou recorde de audiência. De acordo com um relatório da Fifa, houve um aumento de 30% no número de espectadores em comparação ao mundial do Canadá. A partida final, entre Holanda e Estados Unidos, foi assistida ao vivo por 82,2 milhões de pessoas.   

Quem já ganhou a Copa do Mundo Feminina?

A seleção dos EUA ganhou a última Copa do Mundo Feminina, realizada em 2019. As estadunidenses são as principais vencedoras, com quatro títulos. Os demais foram conquistados em 1999, 2015 e 2019. 

Já a Alemanha foi vencedora duas vezes, em 2003 e 2007. A Noruega levantou o troféu em 1995 e o Japão, em 2011. Confira adiante a lista de seleções femininas que saíram vencedoras do Mundial Feminino.

1991

1º lugar: Estados Unidos

2º lugar: Noruega

1995

1º lugar: Noruega

2º lugar: Alemanha

1999

1º lugar: Estados Unidos

2º lugar: China

2003

1º lugar: Alemanha

2º lugar: Suécia

2007

1º lugar: Alemanha

2º lugar: Brasil

2011

1º lugar: Japão

2º lugar: Estados Unidos

2015

1º lugar: Estados Unidos

2º lugar: Japão

2019

1º lugar: Estados Unidos

2º lugar: Países Baixos

Quantas vezes o Brasil ganhou a Copa do Mundo Feminina?

O Brasil ainda não levantou o troféu de vencedor da Copa do Mundo Feminina. A melhor participação até então foi em 2007, quando as brasileiras ficaram com o vice-campeonato, na partida em que a Alemanha venceu. 

Na partida que ocorreu em Xangai (China), a seleção brasileira perdeu por 2 a 0 para a Alemanha. Em uma partida concorrida, o Brasil esteve com 61% de posse de bola. As alemães finalizaram o torneio sem tomar nenhum gol. Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, a brasileira Marta terminou a competição de 2019 como artilheira, com 7 gols. 

Essa foi a primeira vez que o Brasil conseguiu ir à final do Mundial Feminino. Para chegar lá, as brasileiras venceram os Estados Unidos por 4 a 0, derrotando a seleção que já havia sido campeã duas vezes e que levou mais dois títulos nos anos seguintes. 

Antes disso, em 2009, a seleção brasileira levou o terceiro lugar na Copa do Mundo Feminina. As brasileiras saíram da disputa nas quartas-de-final em 2003. Já em 1991 e 1995, o Brasil não avançou na primeira fase.

A seleção brasileira feminina esteve presente em todas as copas, mas ainda não houve nenhuma edição do Mundial com sede no Brasil. No futebol masculino, o país já sediou as Copas do Mundo de 1950 e 2014, além das Copas Américas femininas de 1991 e 1995.

Onde vai ser a Copa do Mundo de 2023?

Em 2023, a Copa do Mundo Feminina terá sede em dois países: a Austrália e a Nova Zelândia. As mulheres vão entrar em campo em 10 estádios localizados em cinco cidades australianas (Adelaide, Sydney, Melbourne, Perth e Brisbane), além de quatro neozelandesas (Dunedin, Auckland, Wellington e Hamilton).

Com os resultados de audiência do Mundial Feminino na França, a disputa para sediar a Copa do Mundo em 2023 foi acirrada. A Austrália e a Nova Zelândia conquistaram a melhor avaliação pela Fifa. Essa será a primeira vez que o evento ocorre no Hemisfério Sul e em dois países. 

Quando começa a Copa do Mundo Feminina 2023?

A competição começa no dia 20 de julho de 2023, com o jogo entre as seleções femininas da Nova Zelândia e da Noruega. Já a final do evento esportivo está marcada para 20 de agosto de 2023.

Segundo a Fifa, mais de 500 mil ingressos já foram vendidos para torcedores que pretendem assistir o torneio nos estádios. A expectativa da organização é receber 100 mil torcedores apenas na partida de abertura.

Com isso, mais oito seleções passam a fazer parte do campeonato mundial. O acréscimo ocorre para igualar a Copa do Mundo Feminina ao formato do torneio masculino, que está em vigor desde 1998. 

Com isso, foram formados oito grupos, com quatro países cada um. As duas melhores seleções de cada grupo avançam para as oitavas de final. Então, o mata-mata segue até a final do torneio. 

Quem vai jogar na Copa do Mundo Feminina 2023?

Os países que disputam o Mundial Feminino serão: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Haiti, Holanda, Inglaterra, Itália, Jamaica, Japão, Marrocos, Nigéria, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Portugal, Suécia, Vietnã e Zâmbia.

Quais são os grupos do Mundial Feminino?

Grupo A

Filipinas

Noruega 

Nova Zelândia

Suíça

Grupo B

Austrália

Canadá

Irlanda

Nigéria

Grupo C

Costa Rica

Espanha

Japão

Zâmbia

Grupo D

China

Dinamarca

Haiti

Inglaterra

Grupo E

Estados Unidos

Holanda

Portugal

Vietnã

Grupo F

Brasil

França

Jamaica

Panamá

Grupo G

Argentina

Itália

Suécia

África do Sul

Grupo H

Alemanha

Colômbia

Coreia do Sul

Marrocos

Quando a seleção brasileira feminina joga?

  • 24 de julho, às 8h de Brasília, o Brasil enfrenta o Panamá no Estádio Adelaide Oval (Austrália)
  • 29 de julho, às 7h de Brasília, a França disputa com o Brasil no Estádio Suncorp Stadium (Austrália)
  • 2 de agosto, às 7h de Brasília, a Jamaica joga com a seleção brasileira no Estádio AAMI Park (Austrália)

Como assistir aos jogos?

O Grupo Globo irá transmitir os jogos da Copa do Mundo Feminina na TV aberta. Também será possível assistir online, no site do ge. O streaming da GloboPlay também irá transmitir as partidas. Nos canais fechados, dá para ver as disputas pelo SporTV. 

A Cazé TV, do streamer Casimiro Miguel, também vai transmitir o campeonato online. Será um jogo por dia transmitido no canal no Youtube, mesmo modelo usado ao exibir os jogos do Mundial masculino em 2022. 

A apresentadora e jornalista Fernanda Gentil estará presente nas transmissões do canal, para acompanhar as partidas da seleção brasileira e também para participar de outros conteúdos. 

Polêmicas envolvendo a Copa do Mundo Feminina

Mesmo antes de começar, o Mundial Feminino já registrou algumas polêmicas. Entre elas, estão o anúncio de uma modelo para ser embaixadora do campeonato. A proibição de uso de faixa colorida e o possível patrocínio da Arábia Saudita também foram alvo de críticas. Entenda mais adiante.  

Modelo brasileira como embaixadora

A modelo brasileira Adriana Lima foi nomeada embaixadora do torneio e a decisão da Fifa foi criticada pelo comitê organizador do Mundial. A ex-jogadora australiana Moya Dodd, que atua no comitê, afirmou que, quando uma mulher joga futebol, ela é elogiada devido aos seus chutes ao gol e defesas bem executadas, em vez exaltada pela aparência física.

Proibição de braçadeira colorida

A Fifa proibiu o uso de faixa de capitã nas cores do arco-íris na Copa do Mundo Feminina. A capitã Alexandra Popp, da seleção alemã, costuma utilizar uma braçadeira nos jogos em apoio aos grupos LGBTQIA+.

Na Copa do Mundo masculina do Qatar, capitães de seleções foram ameaçados com penalidades da Fifa se usassem as braçadeiras. Em protesto à decisão, os jogadores alemães taparam a boca na imagem oficial de estreia.

Possível patrocínio do governo da Arábia Saudita

O possível patrocínio do governo da Arábia Saudita ao evento também virou alvo de polêmicas. O país é constantemente denunciado por conta de ameaças à liberdade das mulheres e homossexuais, bem como de violações aos direitos humanos.  

O jornal americano The Athletic divulgou que o órgão de turismo da Arábia Saudita, Visit Saudi faria parte do patrocínio. Depois de críticas de atletas, treinadores e entidades, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse que houve negociação com o Visit Saudi, mas que não resultou em um contrato.

Apesar de negar o patrocínio no Mundial Feminino de 2023, ele não descartou a possibilidade de que isso ocorra nos próximos anos, ao afirmar que não há problemas em aceitar parcerias de qualquer país.

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